Retrospectiva

O "Reduzindo Distâncias" chega ao fim depois de 1 mês de viagens do grupo, em que foram visitadas oito cidades em sete estados diferentes, sempre com apresentações e oficinas gratuitas para a população. Acompanhe abaixo a retrospectiva das aventuras dessa galera!

Pegando a estrada
A maratona do projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias começou no dia 23 de abril. O ônibus levando o elenco, cenários, figurinos e quilos de equipamento partiu de Salvador rumo à Vitória (ES), numa jornada de 20 horas de estrada e expectativas. Nesse tempo, o grupo se dividiu em tarefas diversas para transformar as intermináveis horas de viagem em diversão. Destaque para o baralho, que concentrou as atenções, e para AC Costa, ator, iluminador e grande co-piloto.

Estréia em Vitória
A apresentação do espetáculo Arlequim – Servidor de Dois Patrões marcou a estréia d’ A Outra em Vitória, no dia 25, no Theatro Carlos Gomes. O público capixaba se divertiu com as trapalhadas de Arlequim Bardalo da Bahia! As oficinas também foram muito produtivas. Os jovens demonstraram muito interesse pelo teatro baiano e adoraram os jogos teatrais ensinados por Luiz Antônio Jr. Já turma de Lorena Torres, composta por simpáticas senhoras, fizeram a versão capixaba dos objetos cênicos da peça Debaixo D’ Água, transformando a imagem Mamãe. Muitos aplausos e gritos de “Muito bom! Lindo!”, além de convites de um breve retorno, marcaram a passagem da companhia na cidade.

Rumo a Almenara...
A saída de Vitória (ES) aconteceu por volta de 01h do dia 28 de abril. A previsão de chegada em Almenara, em Minas Gerais, era por volta das 11h. Porém, o trajeto de oitos horas acabou tornados-se de 24! O que aconteceu? Problemas na rota...Ao invés do pessoal seguir em direção a Minas, acabou chegando em Itabuna, o que inviabilizou o primeiro dia de oficina de Lorena. Mas, no final, tudo deu certo.

Finalmente, em Almenara
A passagem por Almenara foi boa demais da conta, sô! O elenco saiu de lá tomado pelo sotaque mineiro e carregado de uma saudade imensa, na torcida por um breve retorno aos palcos de Minas Gerais. Apesar dos transtornos da viagem, tudo foi devidamente contornado e a galera conseguiu realizar todas as atividades agendadas. Oficinas, apresentações... chegaram até a fechar uma rua, na apresentação de Arlequim! Tudo de bom! Rolou até um luau improvisado, regado a vinho branco! Vale registrar o grande apoio do SESC - LACES, que acolheu os atores e apoiou a realização das ações. Fica registrado um muito obrigado a Delber, Diógenes e todo o pessoal de lá. E vamos em frente...

Em território baiano
No feriado do Dia do Trabalho, dia 1º de maio, A Outra Companhia botou a mão na massa em Vitória da Conquista. Debaixo d’água em cima d’areia foi apresentado no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, competindo com o confronto entre Vitória x Vitória da Conquista pelo campeonato baiano. O dia seguinte foi dedicado à realização das oficinas e intercâmbio cultural com artistas conquistenses. Luiz Antônio, Eddy Veríssimo e Camilla Sarno ministraram atividades para 35 crianças e adolescentes no Orfanato Santa Catarina - uma experiência muito gratificante. Para encerrar, no dia 03, Arlequim tomou a Praça Nove de Novembro, entre lojas, carros de som, camelôs e transeutes.

No calor de Picos
A galera estacionou em Picos, no Piauí, entre os dias 04 e 06 de maio, realizando duas oficinas culturais e um intercâmbio com artistas da cidade. O destaque, aqui, ficou por conta do apoio do Grupo Cultural Adimó. Dirigido por Manu Chagas, este grupo desenvolve um trabalho social bacana e funcionou como uma espécie de produção local para a equipe d’ A Outra. Apesar do calor, que causou um pouquinho de sofrimento, a recepção foi fantástica. A apresentação de Arlequim deixou, nos atores, um carinho especial pela cidade.

Juazeiro/ Petrolina
A viagem foi um pouco tensa por conta de trechos perigosos da estrada, mas todos chegaram são e salvos. A apresentação de Debaixo D'água foi no dia 08 de maio, em Juazeiro. O público não foi grande, mas o espetáculo foi lindo. Tecnicamente falando foi a melhor apresentação da peça em todo o percurso. Já Arlequim, aconteceu em Petrolina, dia 09, com uma recepção muito boa. Nesta etapa, vale destacar o intercâmbio cultural entre artistas locais, que rendeu muitas discussões interessantes.

Muita chuva em Maceió
A primeira apresentação na capital alagoana aconteceu no Calçadão do Comércio, dia 12 de maio, e foi interrompida pela chuva. No meio do espetáculo, caiu o maior toró! No dia seguinte, no entanto, a praça Deodoro encheu para conferir Arlequim, bem como a apresentação do dia 14 a noite, no Centro Cultural do SESI As oficinas que aconteceram lá também foram ótimas, resultando, até mesmo, na proposta de criação de um grupo de teatro.

Por fim, Aracaju
Última etapa da viagem antes do retorno pro Vila Velha! Na capital sergipana, foram realizadas duas apresentações de Arlequim. O espetáculo do dia 16 se deu numa praça onde, por coincidência, aconteceu um evento de repressão à violência contra a criança e o adolescente, do qual a peça acabou fazendo parte! A oficina de Lorena foi oferecida para uma turma de alfabetização de adultos, num clima bem emocionante e com resultados muito bons. E no dia 17, após uma forte chuva, São Pedro colaborou e a Outra conseguiu fazer seu último espetáculo fora de casa, dentro do projeto da OI de Patrocínios Culturais Incentivados.

Última Parada!

Olá!
Por dificuldade no acesso a internet e devido a intensa atividade tivemos dificuldade de atualizar o nosso diário de bordo com a precisão e pontualidade necessária.
Porém, venho agora trazer informações quentíssimas!
Estamos em Aracaju, nossa última parada! As quatro cidades que atecederam a capital sergipana, Picos (PI), Juazeiro (BA), Petrolina (PE) e Maceió (AL), foram ótimas.
A recepção que tivemos em Picos foi fantástica, o intercâmbio de Juazeiro foi muito bom, a apresentação de Arlequim na praça de Petrolina foi linda, o reencontro de Florindo e Beatriz teve até aplausos.
Em breve contaremos com maiores detalhes as curiosidades de nossa passagem por essas cidades.
Em Maceió também foi bem bacana.
Na segunda, paramos o espetáculo no meio por causa da chuva, na terça, nos apresentamos em frente a um lindo teatro na praça Deodoro, e na quarta, fizemos Arlequim de manhã e de noite no SESI Pajuçara. Os espetáculos foram muito bons. Valeu, Maceió!
Hoje chegamos em Aracaju e esperamos que corra tudo bem por aqui.
Amanhã nos apresentaremos na Praça Fausto Cardoso, às 17 horas.
Em breve contaremos como foi.

A Outra pára o comércio

Sábado. Dia de compras e de espetáculo na principal praça comercial de Vitória da Conquista.
A Outra apresentou Arlequim na Praça Nove de Novembro debaixo do sol escaldante de 10 horas da manhã. Entre lojas, carros de som, camelôs e transeuntes apresentamos Arlequim.
Enfrentamos problemas para estacionar o ônibus, tocamos de roupa numa loja de tecidos e fizemos a peça para muita gente que acompanhou todo o espetáculo ou viu alguns trechos. No final o saldo do público foi muito bom.
De tarde, Vinício encerrou o intercâmbio e Lorena ministrou. De noite partimos para cerca de 20 horas de viagem rumo a Picos.

A Outra ministra oficina em orfanato

Levar não só diversão, mas também, aprendizado. Este é o objetivo do projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias, patrocinado pela OI FUTURO, via FAZCULTURA.
Esta sexta-feira foi reservada para a realização das oficinas.
No centro de Cultura, Vinicio realizou o intercâmbio com os artistas conquistenses. Nesse bate-papo conhecemos grupos e entendemos um pouco do panorama teatral da cidade.
Já Luiz Antônio, Eddy Veríssimo e Camilla Sarno foram ministrar a oficina para crianças e adolescentes no Orfanato Santa Catarina. Com a turma de 35 crianças eles brincaram, jogaram, se divertiram, ensinaram, e certamente aprenderam. Essa sem dúvida foi uma experiência marcante de Vitória da Conquista.

Dia do Trabalhador

Dia de muito trabalho
Que maravilha! Feriado! Não para A Outra Companhia de Teatro no projeto Reduzindo Distâncias OI FUTURO.
O nosso feriado foi um típico Dia do Trabalhador. De manhã cumprimos nosso último compromisso em Almenara. Apresentamos Arlequim no SESC e logo depois da apresentação entramos no ônibus e partimos para Vitória da Conquista (BA).
Depois de cerca de 5 horas de viagem chegamos estávamos em território baiano.
Para compensar o atraso do dia 28, quando ficamos o dia inteiro na estrada, no dia 30 uma equipe composta por AC Costa, Vinício de Oliveira, Dailton Silva e Jéferson Dantas foi até Vitória e montou parte da estrutura de luz e cenário, com isso foi chegar e apresentar.
O espetáculo foi bacana. O público não foi grande, afinal no mesmo dia acontecia na cidade o confronto entre Vitória X Vitória da Conquista, pelo campeonato baiano.
O time conquistense ganhou, as ruas estavam uma loucura, mas fizemos o espetáculo e público presente demonstrou ter gostado de Debaixo D’água.
Foi um típico Dia do Trabalhador. Cheio de trabalho!

Trânsito Interditado

A Outra tranca rua (Exu)
Trânsito frenético, carros, motos e bicicletas... muitas bicicletas. Esse era o ritmo cotidiano de uma terça-feira na Av. Olindo de Miranda, em Almenara (MG).
Foi exatamente nesse ambiente que A Outra Companhia apresentou Arlequim na rua da cidade mineira. Nós literalmente paramos o trânsito. No início foi bem difícil, visto que os motoristas simplesmente retiravam os cavaletes de “Trânsito Interditado” do meio da rua.
Mas, usando como reforço o cenário de Debaixo D’água para interditar o trânsito, conseguimos trancar a rua e por volta de 19:30 e começar o espetáculo.
Pouco tempo depois do início da peça o público começou a chegar e no fim do espetáculo a avenida estava cheia de gente. Parecia festa de largo.
O público era super atento e aplaudiu o reencontro de Florindo e Beatriz, compactuou com as trapalhadas de Arlequim e Esmeraldina, e torceu por Silvio e Clarisse.
Enfim, Almenara foi bom demais, sô!

Oficinas em Almenara

Depois de 24 horas de estrada, logo pela manhã, Luiz Antônio ministrou a Oficina de Teatro para Crianças e Adolescentes. Os jovens mineiros que nunca tinham feito uma oficina de teatro demonstraram muito talento e desenvoltura. O resultado foi muito bom.
De tarde, Lorena Torres encontrou uma turma de simpáticos idosos e os ensinou a fazer lindas máscaras na sua oficina.
Ficamos hospedados no SESC Laces. Um lugar lindo que além de nos hospedar, ofereceu a estrutura muito boa para a realização dessas oficinas. Fica aqui registrado o nosso muito obrigado ao SESC Laces, de Almenara.

Almenara - pedra rara!

Nossa mãe!!!!
A passagem por Almenara (MG) foi boa demais da conta, sô!
Saimos de lá tomados pelo sotaque mineiro, carregados de uma saudade imensa - torcendo por um retorno breve até aquela pedra rara de Minas Gerais.
Apesar dos transtornos da viagem conseguimos contornar tudo e realizar todas as atividades agendadas. Oficinas, apresentações..... Chegamos até a fechar uma rua, na apresentação de Arlequim! Tudo de bom!!! Rolou até um luau improvisado, regado a vinho branco.. sucesso!
Quero ainda registrar o grande apoio do SESC - LACES, de Almenara que nos acolheu e apoiou na realização das atividades. Delber, Diógenes e todo o pessoal de lá: MUITO OBRIGADO!
E vamos em frente...

Luiz Antônio Jr.

A Odisséia

A Outra Companhia de Teatro perdida na estrada.

Saímos de Vitória (ES) por volta de 01:00 do dia 28 de abril. A previsão de chegada em Almenara (MG) era por volta das 11:00 horas da manhã.
Porém, este trajeto de 08 horas durou cerca de 24 horas.
Após sairmos de Vitória partimos para Almenara. Lá tínhamos dois importanttes compromissos no dia: a realização da Oficina de Criação de Objetos Cênicos para a 3ª Idade, prevista para começar às 14:00 horas, e uma apresentação do espetáculo Arlequim, no SESC Almenara, às 20:00 horas.
No entanto, por volta de 10:00 horas da manhã percebemos que algo no nosso itinerário estava errado. Ao invés de andarmos em direção ao estado de Minas Gerais, estávamos nos aproximando cada vez mais de Salvador.
O que aconteceu: havia algum problema na rota.
Que lugar longe é esse que nunca chega
Ao invés de irmos direto de Vitória para Almenara, estamos indo primeiro para Itabuna.
Oxe! Será que a gente tinha apresentação lá e ninguém lembrava
Para tentar resolver o perrengue paramos em Itamaraji, interior da Bahia. Tentamos resolver a situação pelo telefone, mas não obtivemos sucesso.
Então a decisão foi: partir para Itabuna e lá tentarmos resolver pessoalmente o problema da rota.
Chegamos em Itabuna por volta de 14 horas e 30 minutos, a essa altura o primeiro dia da oficina de Lorena já era. Almoçamos, conseguimos resolver a situação e, enfim, partimos para Almenara.
O saldo do desvio do roteiro foi o seguinte: foi mais longe chegar em Almenara do que na China. 24 horas rodando o Brasil.

27-04 Debaixo d'água em Vitória

Domingão... Dia de descanso... Não para A Outra Companhia em Vitória.
Logo cedo deixamos o hotel e fomos para o Theatro Carlos Gomes. A missão era montar os andaimes e a luz do espetáculo Debaixo D’água Em cima D’areia. O cenário ficou pronto logo, mas a luz deu um trabalhão. Nem AC, nem Vinício almoçaram para que tudo ficasse pronto a tempo.
Por volta de 15 horas começou o ensaio geral. A passagem do espetáculo levou mais de 4 horas. Terminamos o ensaio quase 20 horas. Foi super cansativo, mas o resultado foi positivo. Fizemos o espetáculo e no final o público gritava: lindo! Muito bom!
Pessoas emocionadas cumprimentaram o elenco e o trabalho da companhia. Além de agradecimentos e convites de um breve retorno a Vitória (ES).
Depois de desmontarmos toda o cenário, jantamos e pegamos a estrada rumo a Almenara.

26-04 Arlequim na praça

O sábado começou com as oficinas do projeto: Teatro para crianças e adolescentes, ministrada por Luiz Antônio Jr. e Criação de objetos de teatro para 3ª Idade, ministrada por Lorena Torres Peixoto.
Os jovens capixabas demonstraram muito interesse pelo teatro baiano e adoraram os jogos teatrais ensinados por Luiz.

Já turma de Lorena era composta por simpáticas senhoras que transformaram Mamãe, a imagem do espetáculo Debaixo D’água.
O objeto cênico ganhou uma nova cara. A versão capixaba tinha vestimenta azul e branca, além de espelhos, colares, batom na boca e olhos azuis.


Depois do almoço, o grupo rumou para a Praça Costa Pereira, para mais uma apresentação de Arlequim.
Ás 16 horas, o espetáculo começou com a praça cheia. O público formado tanto de crianças e jovens, quanto de adultos e idosos, foi bem receptivo. As pessoas estavam atentas e não perderam nem um detalhe do espetáculo. No fim, muitos aplausos.
Realmente valeu a pena apresentar o espetáculo na Praça Costa Pereira.

25- 04 Já em Vitória

O dia 25 começou com muito trabalho. Às 09 da manhã, já estávamos no histórico Theatro Carlos Gomes para deixar tudo certo para o primeiro compromisso artístico do projeto: apresentar Arlequim para o público capixaba.
A galera colocou a mão na massa e rapidamente o cenário estava montado.


A tarde serviu para acertar os últimos detalhes de luz, som e após um ensaio estava tudo pronto.
Estreamos no Theatro Carlos Gomes às 20 horas.
A apresentação foi super bacana, o público se divertiu com as trapalhadas de Arlequim Bardalo da Bahia.

Novidades em breve

Para quem está acompanhando a viagem da Outra Companhia, a equipe de apoio, aqui em Salvador, informa que o pessoal está com problemas de acesso a rede nas cidades visitadas. Esta situação, consequentemente, está dificultando a publicação de novos posts sobre o projeto do grupo. Mas fiquem atentos, em breve, novidades.

<<< Diário de bordo – A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias >>>

Dia 01 – 23-04

Começou nesta quarta-feira, dia 23, por volta das 16 horas, a maratona do projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias.
O ônibus levando A Outra Companhia, seus cenários, figurinos e quilos de equipamento partiu de Salvador rumo à Vitória (ES) na tarde de quarta para uma jornada de 20 horas de estrada e expectativas.
Logo que o carro deixou a capital baiana, o grupo se dividiu em tarefas que objetivavam uma coisa: fazer o tempo passar. A idéia era transformar as intermináveis 20 horas de estrada em diversão.
Para isso, uma parte do elenco preferiu conversar, outra parte se entregou, ou pelo menos tentou embarcar em leituras, e o grupo mais animado disputou uma partida de baralho. A animação foi tanta que em pouco tempo todas as atenções estavam voltadas para o jogo.


Por volta das 19:30 o ônibus parou em Capão, no município de Lages, para que o grupo jantasse. A refeição aconteceu sem anormalidades e às 20:20 da noite o A Outra Móvel já estava de volta à estrada.
Depois do jantar, os jogadores de plantão mergulharam numa jogatina de conhecimentos gerais. Ganhava quem acertasse mais questões de variedades com a mesma letra. Resultado: o jogo terminou sem ganhador declarado. Depois de algum tempo os jogadores começaram a adormecer.
Mais ou menos às 21:30 o carro parou num ponto de apoio em Gandu, mas a parada foi relâmpago e durou pouco mais de 10 minutos. Às 21:40 já estávamos de volta a estrada. Enquanto alguns brincavam, outros liam, AC Costa, ator e iluminador dos espetáculos na turnê, fazia companhia a sr. Edvaldo, o motorista no primeiro trecho da viagem. Depois de Gandu, a estrada começou a ficar perigosa devido a grande quantidade de curvas, então, AC deu uma de co-piloto e garantiu que o motor não adormecesse.
Chegamos a Itabuna às 23:30 e demos tchau a sr. Edvaldo, e exatamente às 23:54, sr. Carlos, pilotou o “busu”.
Com ele entramos no segundo dia de viagem. Na madrugada, passamos por diversas cidades até pararmos em Ubaitaba, às 03:40. Daí pra frente, sr. Carlos pisou fundo, o dia amanheceu e às 06:44 chegamos a São Mateus, já em território Capixaba.
Lá tomamos café e daí em diante sr. Antônio assumiu o volante. Suas informações sobre saída de emergência e procedimentos de segurança no início assustaram o grupo, pois ainda faltava cerca de 04 horas de viagem, mas, logo tudo virou piada e às 08:00 começou a última parte do percurso.
Com o dia claro, conseguimos visualizar com precisão a geografia do Espírito Santo e notamos poucas diferenças com o interior do nosso estado.
Por volta de 12:30 chegamos em Vitória. Muito cansados, mas certos de que agora o trabalho começa de verdade. De tarde, uma parte do grupo, Luiz Antônio, Vinício, Lorena, Inácio, AC e Jr foram conhecer o Theatro Carlos Gomes e resolver pendências para os espetáculos. A outra parte do grupo foi liberada e foi conhecer a cidade. Nossa casa pelos próximos cinco dias.
Esperamos que dê tudo certo. Muito Axé pra gente!

<<< DEBAIXO D´ÁGUA EM CIMA D'AREIA EM PLATAFORMA >>>

Na última quinta-feira, dia 17, A Outra Companhia de Teatro apresentou no Centro Cultural de Plataforma o espetáculo Debaixo D’água Em cima D’areia.

Com a platéia repleta de alunos da rede pública de ensino, o grupo fez a única apresentação da peça em Salvador antes de viajar na próxima quarta-feira, dia 23, pelo projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias financiado pelo Programa OI de Patrocínios Culturais Incentivados através do FAZCULTURA.

O espetáculo que foi remontado especialmente para a turnê conta a história de Moisés (personagem vivido por Luiz Antônio Jr.), um aventureiro que guiado por sonhos e por um mapa entregue por sue pai no leito de morte, resolve sair em expedição em busca de um tesouro (uma imagem). Nessa viagem Moisés chega até uma comunidade à beira mar onde conhece diversas figuras e se encontra com um mítico mundo do candomblé.

O elenco é formado por: AC Costa, Camilla Sarno, Dailton Silva, Eddy Veríssimo, Inácio D’eus, Jeferson Dantas, Luiz Antônio Jr., Manuela Santiago e Roquildes Junior.

Agora a próxima apresentação do espetáculo acontece no dia 27 de abril no Theatro Carlos Gomes em Vitória (ES).

Até lá!

<<< NOSSA MÃE >>>

Nossa mãe, é muito trabalho!

Caramba!!

Essa história de fazer teatro é pauleira total. Engana-se quem pensa que é só decorar um texto, memorizar suas marcas, construir um corpo, respirar mantendo o personagem, firmar uma voz pra ser ouvido por toda a platéia que o assiste... Nada disso! Pelo menos, não é aasim que acontece n'A Outra Companhia de Teatro.

N'A Outra a gente faz de um tudo. Ensaia o texto, pensa na dramaturgia e na composição da cena, corre atrás do figurino e do cenário (dando conta do que tá precisando: uma costura, um parafuso, uma graxa, uma cola, um pedaço de tapete pra fazer de mapa- hein AC?!), caça os problemas de produção. N'A Outra somos muito mais que atores.

E isso é trabalho em grupo. É um grupo que produz, que batalha, que vai atrás do seu espaço e fazer artístico. Atores que são Produtores, Atores que são Dramaturgos, Atores que são Iluminadores, Diretores que são Atores, Atores que são Oficineiros, Cenógrafa que é Operadora de luz, de som... Nossa Mãe!!! É pau-viola!

Mas no final das contas, a troca, o aprendizado é imenso! Isso é o que valida o nosso trabalho. Crescemos em conjunto, alimnetamos a busca por um caminho coletivo, incentivando a pesquisa por uma linguagem de grupo. Comungamos de um pensamento que nos mantém juntos.

E o projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias, realizado com o patrocínio da Oi Futuro, através do FAZCULTURA (Gov. do Est. da Bahia), vem para incentivar esse percurso múltiplo que A Outra se propõe a trilhar. Visitar cidades com espetáculos, para sala fechada, para rua, dando oficinas, proporcionando intercâmbios culturais com grupos e artistas locais - muitas platéias, muitos contatos, muitas horas de atividade, muito TRABALHO!

Então, vamos pra frente! Estamos a 06 dias da nossa viagem. Na próxima quarta-feira entramos no "buzu" e só em meados de maio voltamos.

Nossa mãe! Vitória (ES) - espera aí... já já A Outra pra fazer Companhia!!!

Luiz Antônio Jr.

DEBAIXO D’ÁGUA EM PLATAFORMA

O espetáculo Debaixo D’água Em cima D’areia será encenado na próxima quinta-feira, dia 17, às 20 horas, no Centro Cultural de Plataforma. Segunda montagem d’A Outra Companhia, a peça se passa numa pequena comunidade à beira-mar protegida por Mamãe, a rainha das águas, onde uma série de acontecimentos estranhos passam a ocorrer a partir do desaparecimento dos objetos sagrados do terreiro. O texto marcado pelo realismo-fantástico foi construído a partir de improvisações do elenco e tem como base o imaginário popular baiano e elementos do candomblé.

Esta é a única oportunidade de ver a peça que viaja no próximo dia 23 de abril junto com Arlequim – servidor de dois patrões para oito estados. Os espetáculos de repertório grupo vão ser apresentados em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Minas Gerais e Espírito Santo pelo projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias patrocinado pelo Oi Futuro.
Então, não percam!

SERVIÇO:

O QUE? Debaixo D’água Em cima D’areia

QUANDO? 17 de abril, às 20 horas

ONDE? Centro Cultural de Plataforma

QUANTO? Entrada franca

MAIORES INFORMAÇÕES: (71) 3083-4617 / aoutra@teatrovilavelha.com.br

A OUTRA PÕE O PÉ NA ESTRADA

Depois d’ O Pique dos Índios ou A Espingarda de Caramuru, A Outra Companhia arruma as malas e põe o pé na estrada.

Acontece de 23 de abril a 25 de maio o projeto A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias.

Patrocinado pelo Programa OI de Patrocínios Culturais Incentivados, o projeto prevê a circulação dos espetáculos Arlequim – servidor de dois patrões e Debaixo D’água Em cima D’areia em seis cidades do Nordeste (Juazeiro – BA, Petrolina – PE, Aracaju – SE, Maceió – AL, Vitória da Conquista – BA e Picos – PI) e duas cidades do Sudeste (Vitória – ES e Almenara – MG). Além de apresentações de Arlequim nos dias 20, 21, 22 e 23, no Passeio Público, às 16:00 horas e de Debaixo D’água nos dias 27 e 28, às 10 e às 16 horas, no Teatro Vila Velha, em Salvador. Essas apresentações serão gratuitas e destinadas a alunos de escolas estaduais.

O projeto também prevê a realização de oficinas de Teatro para Crianças e Adolescentes, ministrada por Luiz Antônio Jr., de Criação de Objetos de Teatro para a 3ª Idade, ministrada por Lorena Torres Peixoto, e Intercâmbio Cultural entre Artistas, mediado por Vinício de Oliveira Oliveira, nas cidades visitadas.

Ao todo serão 25 dias de viagem, cerca de 300 horas longe de casa, 23 apresentações, 14 oficinas e 4 intercâmbios culturais entre artistas.

Durante nossa peregrinação esse será o nosso canal direto de comunicação. Aqui contaremos as novidades, os perrengues, o dia-dia desta nossa aventura que tem por objetivo reduzir distâncias e conhecer um pouco esse nosso Brasil.

Embarque nesta viagem com a gente, com A Outra!